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sábado, 9 de maio de 2009

Dinossauros não foram extintos por um asteróide

Desde que me lembro de existir que levei com a teoria que os meus adorados dinossauros tinham desaparecido devido à queda de um meteorito gigantesco há mais de 50 milhões de anos. A seguir ter-se-ia levantado uma mega nuvem de poeira que não deixaria os raios de Sol atingirem a Terra e teria morto toda a vegetação, plantas, flores e árvores, e os grandes bichos teriam ido também pelo cano abaixo.

Afinal é tudo tanga!!! Eu já calculava.

Eu achava que o meteorito tinha sido a causa da morte dos dinossauros. Afinal não.

Eu achava que o meteorito tinha sido a causa da morte dos dinossauros. Afinal não.

Segundo um novo estudo, o impacto do tal meteorito que formou a cratera de Chicxulub, no México, com 180 quilómetros de diâmetro, não foi o causador da extinção em massa de animais e plantas, que marcou o fim do período Cretáceo.

Num artigo publicado no Journal of the Geological Society, um grupo de cientistas afirma que a queda da pedrinha gigantesca deu-se um pouquinho antes deste período. 300 mil anos antes!

As investigações foram feitas através da análise de cortes feitos em sedimentos rochosos na região da queda do meteorito.

Gerta Keller, da Universidade Princeton, Estados Unidos, e seus colegas reuniram imensas informações acerca das camadas e estratos de cortes geológicos que lhes permitiram dar-nos uma nova interpretação acerca do impacto do meteorito. Eles garantem que os eventos podem até não ter qualquer relação.

“Cerca de 7 metros de sedimentos foram depositados a cada mil anos após o impacto. O nível da extinção em massa pode ser observado em sedimentos muito acima desses sedimentos”, disse Gerta Keller.

Garantidamente, o que eu sei é que os dinossauros se foram. Agora será que algum dia irão clonar os bichos?

Garantidamente, o que eu sei é que os dinossauros se foram. Agora será que algum dia irão clonar os bichos?

Alguns cientistas, que estão contra esta teoria, dizem que a cratera e a extinção aparecem distantes aparecem distantes no registo dos sedimentos, devido a influências provocadas por terremotos ou tsunamis resultantes do impacto do asteróide.

No entanto, Keller diz:

“O problema com essa ideia é que o complexo de arenito não foi depositado por horas ou dias, como seria o caso de um tsunami, mas sim por um período de tempo muito longo”.

O estudo verificou que os sedimentos que separam os dois acontecimentos, a queda do meteorito e a extinção dos dinossauros, são eventos característicos de sedimentação normal, sem qualquer evidência de distúrbios.

Algo que me sugere que eles têm razão foi um estudo feito numa escavação na região de El Penon. O grupo encontrou registos de 52 espécies em sedimentos já existentes embaixo da camada do período do impacto. E encontrou precisamente as mesmas 52 espécies em sedimentos acima. Segundo Gerta,

“Não encontrámos sinal de uma única espécie que tenha sido extinta devido ao impacto do meteorito de Chicxulub.”

Então, mas se não foi o meteorito, foi o quê afinal?!

A pesquisadora sugere que a extinção tenha sido causada devido a erupções vulcânicas ocorridas na zona da Índia. Essas explosões libertaram enormes quantidades de gases e poeira que depois bloquearam a luz solar e causaram um efeito de estufa brutal, torrando basicamente as baratinhas cá embaixo.

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