Depois da vitória no jogo contra o time dos Estados Unidos, na África do Sul, domingo, jogadores brasileiros fizeram um círculo no centro do gramado e rezaram pela conquista da Copa das Confederações (foto).
Pressionada por entidades como a Associação Dinamarquesa de Futebol, a Fifa advertiu a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) para que esse tipo de manifestação não se repita. A informação é da Agência Estado.
Jim Stjerne Hansen, presidente da entidade dinamarquesa, afirma que a Fifa deveria aplicar uma punição rigorosa à Seleção Brasileira. Conforme, aliás, prevê o regulamento, lembra ele.
“Misturar religião e esporte daquela maneira foi quase criar um evento religioso”, reclamou. “Da mesma forma que não podemos deixar a política entrar no futebol, a religião também precisar ficar fora.”
Hansen expressa a opinião daqueles que temem que o futebol acabe incorporando os conflitos religiosos. E não importa se durante o jogo ou após dele.
A lógica é esta: se jogadores cristãos, como o Kaká (foto), podem levantar a camisa para expor mensagem de que ama Jesus, atletas muçulmanos contratados por times europeus também poderão reverenciar o profeta Maomé a cada vitória.
Kaká é um dos mais religiosos da Seleção Brasileira. Ele já disse que quando deixar o futebol será pastor da Igreja Renascer em Cristo. Mas às vezes ele passa a impressão que já começou a sua atividade de pastor. Agora que a questão foi levantada, a expectativa é de que ele se contenha.
Hansen está certo: estádio de futebol não deve ser usado como púlpito de igreja.
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